Mittwoch, Mai 13, 2009

angústia

"People don't really matter," he said, rather unwilling to continue. The mother looked up at him with sudden, dark interrogation, as if doubting his sincerity."How do you mean MATTER?" she asked sharply."No many people are anything at all", he aswered, forced to go deeper that he wanted to. "They jingle and gigle. It would be much better if they were just wiped out. Essentially, they don't exist, they aren't there."She watched him steadly while he spoke."But we don't imagine them," she said sharply."There's nothing to imagine, that's why they don't exist."
(D.H. Lawrence, "Women in Love", 1921.)
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Pois é, tô lendo esse livro. E ando escutando Vanguart de novo. Aquela pilha "é palha, mas eu curto". Ok, me deixem no meu quarto à vela, obrigada. Eu ando com angústia de não-quero-ir-não-quero-ficar. Eu ando com angústia de coisas escuras e que se movem, ando com vontade de não ser eu. Que importa é o que me parte em duas cidades, que me faz acordar de manhã? Não sei mais. Eu nunca soube. Ah, e eu tenho tanta vergonha de dizer. Andei lendo umas coisas sobre a não-realização de idéias borbulhantes e consumadas; esperando por uma alma capricorniana sem crise. Tô falando de produzir, tô falando de sermos conhecidos por aquilo que produzimos, sobre a nossa aparência ser totalmente baseada nisso. Realizar? Ah, ter idéias é tão mais divertido, enrolar é tão mais divertido. Essa minha escrita de mulherzinha toda enfeitada sem conteúdo acho também uma graça, às vezes. Outras não quero mais. É tão difícil entender o que eu escevo? É tão difícil entender Saussure? MAN, não é pra entender. Simplesmente essa é a chave: entender que não é pra ser entendido. Tão difícil sentir? Pô, é sempre pra ser tipo PISTAS do meu coração. Ah, eu tenho tanta coisa pra fazer e eu ainda me sinto tão ridícula por ocupar esse espaço, mas eu preciso desocupar o espaço da mente no qual a angústia passeia meio com pressa meio com tédio de sair. Daí eu dou assim uma forcinha. Ah, eu não quero ir embora, eu quero ficar aqui onde estão as pessoas perdidas em si mesmas com vontade de se encontrar nas sutilezas mais lost-art-of-being-silly, sabe? Ao mesmo tempo, eu quero produzir. Eu quero fazer. Eu quero ir.
Ah, que coisa de fumeta.
Tchau.

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