Mittwoch, April 23, 2008

das letzte wort

Acabo de encontrar, depois de contemplar a tabela de casos da língua alemã,o grande mote da minha personalidade: a contemplação. Tenho notável talento para a arte de ver e me auto-alegrar com as cores e as variadas formas e contornos que podem assumir os meus objetos de contemplação; sejam eles palavras, números, desenhos ou fotografias. Enfim, natureza viva ou morta, organizada ou caótica. Contemplo o caos e ambiciono o bem supremo-impossível. O excesso de contemplação também me faz confusa na tentativa de estabelecer contato e me fazer compreendida. Sinto que nesse texto estou melhorando no processo de transformar tal deficiência em uma vantagem, quicá a maior vantagem, quem sabe meu maior trunfo. Enfim, acho que passei já demasiado tempo contemplando as reflexões demontradas nas frases anteriores. Começo a me confundir. No fundo é sempre o medo; o medo, a culpa e a timidez; trunfo da auto-ajuda e afinal qual o problema? É que ás vezes, assim, no meio do processo criativo, me dá essa vontade de falar em toc-tocs, como se estivesse a fazer música no teclado. Porém o ritmo dispersa, assim como essa vontade de escrever e compartilhar me dispersou da tabela de casos da língua alemã. Como resolve? Voltando. Ir e vir, navegar é preciiiiiiiiiso, viver não é preciiiiiiiiiiiiso; acho que foi o Caetano. E sim, viver não é preciso, no sentido de 'definido', 'exato'. A precisão está na lei do eterno retorno. 'Bem delineado'? Tudo bem, desculpa, já estou nitidamente me dispersando. Peraí. Desculpa? Vocês estão vendo? Medo ---> Culpa -------> Timidez. E pronto, sempre acabo um post como esse assim, tímida. Ou auto-sugestionada. Me sentindo uma chata. E agora já me dá vontade de colar aqui uma frase qualquer da Billie Holiday chegando aos meus ouvidos-soulseek-media player. É a maldição da internet domiciliar no Brasil. Porto Alegre? Não é o problema. 'The problem is you'; sim, Sex Pistols. Eu e minhas citações. Mas, voltando a timidez acho que definiria tal sentimento como um vício necessário, pois é funcional no processo de aceleração do desenvolvimento místico-interior.
Q?

[...]

Reflitam.