Mittwoch, Januar 02, 2008

Tudo passa.

Bem na verdade, o que passa é a nossa mania de tudo;

de eternidade. Nada é eterno; óbvio clichê. Mas a beleza pode enganar. Porém, mesmo a beleza dos ombros e das pernas nuas nas fotografias não é eterna,

[e nem a beleza da carne humana que se move em ritmo de criança, 3 dias depois da luz solar queimando a pele macia e revelando a lenha podre interior. A feiura é adulta.]

Volto a dizer: tudo passa; mesmo as secas e os incêndios. As únicas a não passar são as impressões, que só se renovam e fundem num mesmo cérebro-esperança; num mesmo cérebro visual-passional-racional.

A infantilidade da beleza e a falta de dignidade verde na pele mais bonita e estrelada não mais me compram; luto contra os olhos com as armas do esforço pelo belo, o inverso pelo reverso; ou eu poderia dizer, minha cabeça é uma confusão, mas estou de unhas feitas-carmin.

A futilidade é uma perseguição implacável em uma estrada de terra e mato molhado. Não dá pra secar o mato, mas dá pra enfrentar a natureza. Dá pra se apaixonar quando dá na telha, tanto faz se chuva ou sol (na telha).

[Portanto não se iluda e, por favor, vista-se. ]

O caminho da porta fica no banheiro.

E a descarga não passa,
só leva.
Só lavando
passa.
Mas pesa.
(o molhado pesa mais que o seco)


========= E eu descarrego minha água alcoólica em chamas de suco de maçã,
prensando passagens de tudo em letras de matos mudos. =============

Q?

Se tu é burro, te fode. Tu merece.