Mittwoch, Dezember 19, 2007

Ziéss Laifi Staili e outros

Hello, call me Yoko.


O meu computador não funciona, não funciona, NÃO FUNCIONA. É bom, assim, às vezes, não funcionar. Ficar parado à beira do rio compartilhando impressões que jamais serão compartilhadas. No fim, é sempre o clichê; o pôr do sol, a palavra repetida. A rima, a música, o violão guardado, os olhos que não fecham e os que fingem fechar. Os caetanos e os surfistas. A flor estampada nas costas fortes de um moreno automotizado. Os balões na festa de aniversário que termina com o fim do dia e das nuvens brancas. As nuvens brancas que ficam cinzas e depois chumbo e depois já não se sabe, com listras laranjas. The age of the old. As fotografias com os velhos descendo escadas e roubando ilusões de igreja. O maduro que apodrece a alquimia. O tesouro no fim do arco-íris e a cerveja gelada. I’m alive. Tipo. tipo,tipow; i’m alaiviii. As atrizes de cinema que me fazem chorar, não mais. As opiniões retardadas que me fazem rir, não mais. The age of the old; a salvação dos jovens melões. Os melões descascados pela mão enrugada e lúcida. O pé da palavra e dos limões. As melancias que nascem rastejantes e os porcos que que se jogam na lama, a profunda lama dos melões pós-modernos. Os melões de chapéu tendência, os melões e seus computadores que não funcionam, não funcionam, não funcionam. But i’m alive. The age of the old. Os velhos fracos e os jovens fortes e um, dois, três; a, bê, ce; eu e você; bem, Michael Jackson, acho que não é tão simples assim. Não tão simples como contar e juntar letras e tristezas e alegrias e saudades. Ah, a saudade, me poupem. De mulher já basta eu, de Papai Noel não bastaria nada. No tesouro não tem ouro, só cobre. Se cobro o cobre, me revelo pobre e ninguém descobre.

RIMA
LUV
COM
ASPIRINA.

PATAVINA.

Ó, como é bonito o galo cantor
camarada,
Mas sem as galinhas
Ficou assim
Nada, nada

Que mancada!

Mancar é uma palavra tremendamente preconceituosa. Tremendamente é outra palavra problemática, pois irrelevante. Eu deveria dizer ‘mancar é uma palavra de forma insana e tremenda por demais preconceituosa’. Também ficaria PODRE. Como as frutas, as secreções e os lençóis de mágoa preta.

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