Montag, September 10, 2007

So,turn off the light 'cause it's night of the sun

Eu vi uma formiga e era apenas uma formiga, que me lembrou a confusão de ontem, de hoje; de dicionários engordurados; talvez. Talvez eu queira sair daqui e escrever um livro de contos sobre mulheres pobres que vencem na vida e casam com jogadores de tênis em Tramandaí. OU um dia já casaram, ou casariam.

[Coesão e Coerência são conceitos quase contrários. Enquanto um faz sentido na ordem dos componentes, o outro faz sentido na lógica do mundo.]

So turn on the light.

Abre essas cortinas de veludo e me mostra teu baby doll de seda macia macia como uma canção do É o Tchan. Comparação pedófila não é crime, ou é?

Ah, azar.

A formiguinha era tão linda assim andando na janela bem branca de limpa e eu olhava pra baixo e via o sofá velho tão conhecido da minha infância solitária nesse quarto que já foi de bonecas. Ah, que texto simples, eu disse pra formiguinha. Me tira dessa jaula de entendimentos e opas! e olás! e oupa! doupa! quero sopa!

Chega , eu disse. Vou comprar uma água mineral e pílulas de chá verde. Vou anoitecer em dias de lembranças e cheiros dos teus cabelos. Vou querer te dar a mão e passear nas calçadas sujas do nosso subúrbio. Subúrbio Coração. Com batom vermelho e rosas de Iemanjá. Com bermudas desfiadas e havaianas de pedreiro.

Com golpes de máscara nos meus dedos amarelos.
D
e músicas que flutuam e mentem e gozam e tomam café com adoçante na janela ou no terraço.

Tanto faz. Float on.

É a noite do sol; ilumine-se, enfeite-se da luz dos enfeites. Festeje. Brinde! Avante! A vanguarda! o invólucro! A plebe! O rei!

Todos só querem a bela dama. A rainha de todos os baralhos e castelos de carta. Vamos esperar o papel voar? Papel sempre voa. Pois voem por ela. Regojizem-se. Aventurem-se. Divirtam-me. Já não aguento mais esse Jigo, jijo, Jau sem vencedores nem apostas.

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