Dienstag, September 25, 2007

Samba italiano

Agora tenho certeza que fiz sangrar, como em sombras e árvores na floresta tétrica das minhas amarguras vertendo-se na força de vontade em uma esteira de ginástica. Agora sei que feri com a cerca em volta do sol contra as nuvens e sim, é difícil voar. Esse sonho nunca virá dizer tchau. Esse tempo nunca lhe diz sobre você mesmo, e essas flores will never die. In your eyes. Com lágrimas vermelhas e unhas rosa bebê. De monstruosos pijamas de bolinha. Com câncer, com brócolis ou com vinil. De plástico, bolhas ou quadrados. Retangulares. Bolas de fogo nos meus olhos de gêmea siamesa. O sonho está sempre próximo. O tempo vem velejar para longe, me sento e me planto no teu caminho de águas revoltas. Irritar-se com ele é como incomodar-se com o pólen da flor que te faz tossir. Mergulhar em suas águas é como dizer tchau ao insulto dos céus. De nuvens, de cercas, de lua cheia romantizada e notícias do mundo ou quem sabe garotinhas tirando fotos com embalagens de doce.

Meu coração chora as lamas de uma existência sem utilidade e com culpa de porcos na relojoaria. Lembranças de meninas fugindo de lençóis brancos no varal durante a noite me deixam como em frangalhos. Ele me deixou faz 4 semanas. Ainda durmo do meu lado da cama e tudo mais que as canções já disseram. Ainda escuto suas músicas engomadas e tocantes para um momento que exige dureza. A dureza é um conceito difícil de assimilar. Todas as possibilidades de idéias flácidas necessitam prévia eliminação. Tarefa árdua como atualizar preferências virtuais. O virtual é um choque de cores e prazeres dcontra um universo em desencanto. O não-lugar é o doce lar das paranóias e obsessões. Os marcos e zeros do fracasso não pedem socorro, é preciso ficar atento.

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