Freitag, September 07, 2007

Será que já usei essa epígrafe.com.br


Paranóia:

I was listening
Listening to the rain
I was hearing
Hearing something else.

(television –Marquee Moon)


Finjo que vou escrever mas na verdade, bem de verdade e repetitivo como elas dentro de mim, bem no fundo eu vou fugir.Do fundo fugirei. Com minhas malas furadas, perdendo maçãs do amor pelo caminho. Mas o que eu não posso,o que eu verdadeiramente já não suporto de forma alguma são essas monstrinhas verdes tipo daquele filme da sessão da tarde, dentro de mim.. O que não suporto é ser assim tão simples. O que já não quero? Esse medo das monstrinhas verdes bem retardadas com lacinhos cor-de-rosa ao estilo combinação-mangueira. Detesto carnavalidades e popularescos. Moro nos moinhos de vento que me rodeiam os cabelos de chapinha.

...

Oh, God? O que foi isso? Será que pequei? A televisão é o único meio de não nos levarem o coração com sardinhas para embrulho? Cadê meus pés de vento, de nuvem, de tecidos macios e algodão doce em pequenos lábios de criança alva no parque ensolarado onde pós-adolescentes tiram fotos coloridas de brincar no computador? Lá onde também inspirações escapam por estarem sempre no lugar errado, ou seja, no bar. Mas uma coisa não exclui a outra. Vamos passear com
O
Chimarrão
E
Também
Com
O
Violão!

ÊÊÊBA!

...

Carrosel, Carrossel!


.....

É do
Meu
Tempo
Do
Seu
Também?

Voltei a ser fragmentada, mas agora serei franca e direta. Não esperem grandes paixões, inovações, novela virtual para poucos ou metade dos telespectadores da extinta tv2 guaíba.

Sim. Faço citações ao estilo ‘se você gosta disso vai gostar de mim pois eu também gosto’. E pois, pois não sei usar os porquês nem nunca soube nem tenho vontade. O sorvete colorê; o escolhido foi você. Essa música me deixa louca. As monstrinhas verdes sempre acordam com essa música. Acho que acabo de descobrir um fio condutor do meu texto; as monstrinhas verdes. Sempre as usarei. Tinha certeza de que elas estavam aqui por agum motivo. Me deixem com elas então. Acho que não posso mesmo continuar. Sei que sempre digo isso mas é que, depois de uns quinze, vinte minutos me canso. Como das músicas. Dos Livros. Dos Filmes. Chatos.

Não continuo pois não me constituo.
Não me provoco pois não me desloco.


Pronto. Rimei. Foda-se. Um palavrão pode salvar tudo. Eu juro, suas putinhas monstrinhas verdes, que achei que vocês estavam aqui para me ajudar, mas agora acho que não, nesse momento estou convencida de que monstruei, entre outras coisas. Estou convencida de que o que a carne pede o coração não pode rejeitar e não existe vice-versa nesse caso. Eu gostaria de falar sobre o que estou ouvindo agora, mas não posso poluir meu texto, me desculpem, suas malditas que me incitam a isso. Eu podia ter tomado um remédio que vendem no mercado público, mas agora já é tarde.

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