Dienstag, November 13, 2007

patinetes, férias, outono.

Por Deus, preciso ir ao banheiro, mas seguro, seguro até a hora do sono deles. Que eles durmam, que ronronem, descansem, descasquem como feridas abertas. Mas que não tentem me fechar! Preciso abrir esse fecho e soltar o mijo. A larva sacerdotal sgrada do folk. A mística líquida e sóbria. Sóbria feito vinho e cantante feito égua com gás. Estou curada. Mijei, passou.


Agora é só panela com arroz e feijão, adeus sobremesas e enfeites de cabelo. Comi todos os lacinhos, despenteei todos os pêssegos e fiz chapinha nas laranjas. Agora chega de fruta, meu fresco, chega de sentidos adocicados, quero café preto com maracujá; pra continuar assim, solta das amarras do bagaço.

Vamos lá, quem não quer que vá brincar de roda ou se atire da gangorra. Quem tem medo de ser brega que mergulhe numa Vogue ou compre sapatilhas de ballet.

Não tenho mais paciência para os bons modos, os bons modos não tem alma, só calma.

Eu não acalmo, eu grito e suporte quem também não se suporta.

Adeus, amor, eu vou voltar de onde saí pra sempre estar longe do perto e perder de vitória.
Nada que sai de mim voltará. Jamais.


------------ Don't worry, man! I'm from the internet! ------------


[Histórias de detetives? Jornalismo cultural? Confortinho para indies? Jamais, jamais.]

1 Kommentar:

em desconstrução hat gesagt…

em pé paro, uma res de postas