Há dias em que as cores me ferem, dias de laranja-explode, nos quais o negro-consome, onde o branco-cega. Nesse dias, há noites em que se necessita trocar de posição e se adormece com a cabeça nos pés, da cama; mas com os olhos na janela, do amor, e o jantar no coração, da cabeça. Nesses dias há jantares em que as comidas não nos fartam e o álcool que não nos faz esquecer. São dias nos quais o sono chega com o céu cinza de uma tarde chuvosa e vai embora no início de uma noite azul-chumbo, nos deixando dispersos no meio do fim meio-claro que se inicia escuro. São dias de tardes mortas, e de mortes vivas.
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