Dienstag, Dezember 25, 2007

o jazz e a lua

o jazz e a lua se conheceram em um dia de uma [espécie] de eclipse machado-bukowskiniano; o signo dualístico-arte-palavra da eterna luta entre a tradição organizada e e a confusao caótica [redundante] e panfletária. O jazz poderia se chamar machado-glauber rocha-saturados e a lua, ó, a lua não se permite compartilhar citações e sua terrível e inebriante menção e coexistência. A coexistência entre a atitude certa e a errada, entre o todo dia e a única noite. A noite tem um poder de homem ou aranha de 5 anos resgata criança em incêndio. O incêndio e o jazz nunca foram amigos, mas amavam a mesma lua-mulher perdida em mentiras que não entende bem. Entende que mentir e perseguir a mentira em um plano compreensível não é necessário nem sensato. Você pode ter seus melhores dias, pensa a lua-amarelo-ovo-quente, se divertindo fora da vida, mas quando o jazz cruza o seu caminho, como cruzou o da lua e da sanidade e da preguiça, quando o o jazz chegar assim de mansinho no ritmo das bananas em bocas de carmen miranda, tanto faz, tanto faz carmen miranda ou nina simone. Quero falar de nomes, quero citar personagens, atores, cantores, mentirosos. Somos todos mentirosos perdidos em nós mesmos, pobres criaturas acorrentadas a um ramo de flores frágil e terminal. Quero falar de adjetivos, de exercícios intermináveis de composição sem fim. Nada se encerra em nós mesmos se estamos fora de nós, como a lua atrás das nuvens, encoberta, escondida, de brilho fraco. Enfraqueço como o jazz e a lua, com elegância e confiança. Alone? Não. ALL ONE.


Enfraqueço para o bem, enfraqueço para deixar entrar a literatura pelos poros abertos da percepção despretensiosa, da simplicidade e da solidariedade para com a doença. para/ com/ por /pela. Tanto faz, só não deve doer. A fraqueza não dói, a fraqueza é parte mole e macia, é a flacidez na bunda da velha.

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