[um hit para caetano veloso]
Man, baita forgets, eu tenho que usar esse teclado assim na manha e você na minha fronha me chama pros sonhos mais behind the wall, show me from behind man, you don't know me at all, feel so lonely, there's nothing you can show me. Te odeio, querido lençol de frutas e flores e cores e não me importa o que tenham a dizer os homens, os gigantes ou os malefícios do cigarro em gotas. Jamais te pedirei pra me deixar novamente, caetano, pois eu nunca estive em você, sim, eu nunca estive realmente dentro do teu peito ou do teu pau. Eu nunca estive na lama nem no mel, e não me importo, não me importo com palestras, nem com drogas e nem com idosos. Não me impressiono com desculpas ou promessas ou clichês. Eu sinto e meu mal.. meu mal.. meu mal é não amar o suco de mamão. Meu mal é não comer o açaí.
[precisomorrerpqestouviva-baita fake!]
Você nem vai saber quem eu sou quando passar por mim na rua, de rosto solto e malvado, ereta como um arbusto. Dane-se, eta expressão bonita. Chorar? Viver? Seduzir? Poder? Luxo? Magnólias? É tudo teu, leva, leva. Acendendo no escuro já traumatizei muito por você, caetano, eu fui me embora e quebrei os talos. Eu voltei e reatei as costuras. Da tua sandália. Do meu chinelo. Já não me importo. Já não coordeno. Jamais desisto.
[Não sejas tão grande quanto o que consegues suportar, não sejas tão forte quanto o que possa te desiludir.] ---> ÊTA!
MOITA ---> Eu abraço, abraço com piedades e carinhos e doces, mas jamais massacro. Jamais maltrato, apenas uso pain como mote-of-the-way pois quem não tem nada dentro está confinado ao massacrante exterior. O que vem de fora atinge, mas não fere o bastante pra te deixar desolado dessa maciez de contornos e vozes e líquidos matando mais fome do que sede, mais sólido do que pedra; pedra no sol; solidão acariciada pelo calor. Voz de dentro. Não sei, não cala.
Não sei como fazer, mas gosto de deixar sangrar, ferir, morrer. A morte é linda e LIDA, como olhos escuros e malvados que encantam. Tentadores. Mas depois vem o samba, o tom. O tom de brincar, de ferir, de sorrir, de mentir. O tom da bossa, do samba, da praça.
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O chão da farsa.
A vida.
Ó.
baita forgets.
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