A primavera é a estação das flores na calçada apartando os mendigos dos ladrões de toca-fitas. Do outro lado da rua, quem sabe, alguns estudantes de teatro fantasiam-se com motivos circenses.
As pétalas amareladas trazidas pelo vento leve da manhã sujam o teu sofá sob a janela. Tua vó coze as batatas ao som de conversas distantes; dos trabalhadores em camisas regata pintando a sacada em frente.
Os teus livros empoeirados cobertos pelo sol discreto do início da tarde. Os roxos e rosas colorindo o alto acinzentado da esfera terreste latino-americana sul-do-brasil.
[Se uma tempestade catastrófica se anuncia, algo surpreendente deve estar se aproximando.]
Tem que acontecer. Ventos e meias no varal como em uma fotografia de céu azul com nuvens de tempestade te obcecam com a força de um riacho revolto.-----------------------------------------------------
Marcas e verbos e pontos e nós. Como a chuva que começa no exato momento em que tu acendes o cigarro e vai até a janela tentar evitar a invasão de folhas secas.
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As flores murcharão, mas logo virá outra primavera; e espera-se, segundo o noticiário da noite, que não tão logo, pois o início precoce das estações prejudica as plantas.
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Jatos de chá de hortelã nos corações herbívoros. Nem frango, nem maníaco, nem pêra. Confuso como acontece dentro deve transparecer no rótulo. Inatingível como o homem sábio que reconhece a verdadeira inteligência como aquela que reconhece a impossibilidade de saber. Fraco como Tarzan para uma criança de 9 anos. Assustador como palhaços para uma de 2 meses, dias, estações. Útil como aparelhos de musculação corporal.
[Meu coração esfria
e posso ver
que ali
jaz
uma mentira.] =====> all my lies are always wishes. 2=2=7
FIM
MESMO
Tempo de crescer sobe em tua garganta como a água gelada depois de um almoço na cozinha azul dos meus cabelos em pedaços. Digo adeus ao meu banheiro de águas verde-pinho-sol.
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