- Chega, chega. Pára. Só fala quando tiver certeza.
- Mas eu nunca vou falar então, por que quando se tem certeza acabou o mistério e, acabando o mistério, acaba a esperança, a “esperança da revelação” [pausa] acaba tudo. É foda.
- Não. Mas não, não dá pra falar quando se está mal, não surte efeito, é mediocridade do humor. Sá fala quando tiver certeza, quando dominar o jogo da superfície, ou, como eu poderia explicar, a parte aparente das coisas; é preciso dominá-la. É preciso dominar o impulso de sair cantando por aí e achar lindo, por exemplo.
[copo de leite]
- Mas eu só consigo falar quando estou mal, quando estou bem é como uma praia nublada, cinza de tédio. Eu digo, ficar bem me deixa entediada, sabe? Uma vez ouvi um lance em um filme que falava sobre isso, sobre ser viciado em emoções. E, de certa forma, as emoções estão sempre ligadas à parte negativa das nossas realidades. As emoções são paranóicas! Eu acho. Mas é necessário. Sensacional, eu acho.
[folhas queimando]
- Não curto essa pilha de que o caos constrói. Muito fora de moda. Na Alemanha ninguém mais fala em Freud ou exitencialismo.
- É. Enfim... O bom de falar é que a gente não se compromete com o sentido do que se fala e sim com o andamento do diálogo; o ritmo, o encadeamento das idéias, a perspicácia do nosso instinto interlocutor; e isso tudo é por demais paranóico. A felicidade me deixa louco, na real.
- Sim, os problemas estão sempre ali, não vão desaparecer por que tu tá feliz, e tu sabe disso.
- Mais ou menos.
- É, naquelas.
[mil shake quentinho no capricho]
*A vida, na maioria das vidas, é uma mola maluca bobinha fantasiada de elefante e se achando demais com seus sapatos de bailarina vermelhos.* I’m a writer, don’t you see?*
I can see clearly now. Mais ou menos como você vê os seus cabelos.
Um pedantismo é sempre uma sinceridade com o ego? A ironia é mais elegante do que o sarcasmo? Você gosta de perguntas relevantes?
If you left me you you will see...............................................DU BIST forever.
- Mas eu nunca vou falar então, por que quando se tem certeza acabou o mistério e, acabando o mistério, acaba a esperança, a “esperança da revelação” [pausa] acaba tudo. É foda.
- Não. Mas não, não dá pra falar quando se está mal, não surte efeito, é mediocridade do humor. Sá fala quando tiver certeza, quando dominar o jogo da superfície, ou, como eu poderia explicar, a parte aparente das coisas; é preciso dominá-la. É preciso dominar o impulso de sair cantando por aí e achar lindo, por exemplo.
[copo de leite]
- Mas eu só consigo falar quando estou mal, quando estou bem é como uma praia nublada, cinza de tédio. Eu digo, ficar bem me deixa entediada, sabe? Uma vez ouvi um lance em um filme que falava sobre isso, sobre ser viciado em emoções. E, de certa forma, as emoções estão sempre ligadas à parte negativa das nossas realidades. As emoções são paranóicas! Eu acho. Mas é necessário. Sensacional, eu acho.
[folhas queimando]
- Não curto essa pilha de que o caos constrói. Muito fora de moda. Na Alemanha ninguém mais fala em Freud ou exitencialismo.
- É. Enfim... O bom de falar é que a gente não se compromete com o sentido do que se fala e sim com o andamento do diálogo; o ritmo, o encadeamento das idéias, a perspicácia do nosso instinto interlocutor; e isso tudo é por demais paranóico. A felicidade me deixa louco, na real.
- Sim, os problemas estão sempre ali, não vão desaparecer por que tu tá feliz, e tu sabe disso.
- Mais ou menos.
- É, naquelas.
[mil shake quentinho no capricho]
*A vida, na maioria das vidas, é uma mola maluca bobinha fantasiada de elefante e se achando demais com seus sapatos de bailarina vermelhos.* I’m a writer, don’t you see?*
I can see clearly now. Mais ou menos como você vê os seus cabelos.
Um pedantismo é sempre uma sinceridade com o ego? A ironia é mais elegante do que o sarcasmo? Você gosta de perguntas relevantes?
If you left me you you will see...............................................DU BIST forever.
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